Dicionário sobre criptomoedas, Web3, DeFi e o mundo do Bitcoin

Nesse artigo, pretendo trazer diversos termos e expressões do jargão cripto. Principalmente quem está começando no meio tem várias dúvidas e dificuldades com a terminologia.

Aqui, procuro esmiuçar, da maneira mais direta possível o que encontramos em artigos na net. Periodicamente, haverão atualizações até mesmo pelo aspecto altamente dinâmico do mundo criptográfico.

Dúvidas? Sugestões? Entre em contato aqui.

2FA – ver autenticação de dois fatores.

51% attack – ver ataque de 51%

51% attack protection – ver 51% de proteção contra ataques

51% de proteção contra ataques – Um mecanismo de proteção implementado por várias criptomoedas que exigem mais de 50% de seu poder de hashing total trabalhando juntas como uma entidade (o que dificultaria para os invasores, pois precisariam de ainda mais recursos e tempo) ou se isso o limite é inferior a 100%, possuindo um recurso de proteção adicional em que pelo menos 66% devem concordar com todas as transações antes do envio, tornando-os incapazes de gastar duas vezes sem que outros percebam até que essas alterações sejam feitas na cadeia permanentemente.

AFK – do inglês “Away From Keyboard”, longe do teclado; usado em plataformas de mídia social, onde os usuários compartilham suas atividades de negociação, mas desejam receber mensagens apenas enquanto estão conectados à conta (e não quando estão fazendo outras coisas). Os AFKs geralmente negociam por períodos de tempo mais longos do que aqueles que estão ativos em seus feeds.

Airdrop – Um evento onde um projeto distribui tokens ou moedas grátis para a comunidade.

Air gapping – É o ato de manter as informações digitais ou máquinas isoladas do acesso não autorizado para aumentar a segurança.

Altcoin – é o termo usado para se referir a todas as outras opções de criptomoedas criadas depois do Bitcoin (a primeira e mais relevante de todas as criptomoedas) . Também são chamadas de moedas alternativas. Alguns exemplos são o BNB, Cardano, Solana, AAVE entre outras.

Alta – Quando os investidores estão otimistas, eles esperam que o preço suba no futuro e ficariam confortáveis ​​comprando moedas/tokens nesses níveis porque acreditam que aumentará ainda mais.

AML – do inglês “Anti-Money Laundering”, Anti lavagem de dinheiro. Uma estrutura legal usada por governos em todo o mundo para impedir crimes financeiros como lavagem de dinheiro, financiamento ao terrorismo, fraude e muito mais.

Ataque de 51% –uma situação hipotética em que mais da metade do poder de computação em uma rede blockchain é controlada por uma pessoa ou grupo, permitindo que eles determinem quais transações são verificadas. Isso permitiria que eles evitassem que outros usuários concluíssem transações confirmadas e causassem estragos no sistema e gastassem moedas em dobro.

ATH – do inglês “All Time High” que significa o valor de cotação máximo que uma criptomoeda já atingiu no mercado até um determinado momento desde que foi criada e lançada.

Ativos criptográficos nativos: tokens digitais em uma plataforma blockchain que derivam seu valor do consenso descentralizado formado entre todos/a maioria dos usuários, em vez de vir de uma fonte externa como moeda fiduciária ou ações da empresa.

ATM – sigla para Automated Teller Machine que, pode ser traduzido como caixa eletrônico. Essas máquinas permitem que usuário faça compra e venda de criptomoedas promissoras usando cartão de débito ou dinheiro. São comuns nos Estados Unidos e na Europa.

Autenticação de dois fatores (2FA)- Um método para confirmar a identidade reivindicada de um usuário em que são necessários dois componentes separados. Normalmente, algo que eles sabem (senha) e possuem (token de segurança).

Bagholder – Um termo pejorativo para descrever os investidores que ainda mantêm certos ativos que caíram significativamente em valor desde o preço de compra.

Baleia – do inglês ”Whale” é o termo empregado para caracterizar uma pessoa que detém um alto volume de criptomoedas que, ao fazer grandes movimentações de venda, pode interferir na cotação do mercado. É uma analogia à baleia que, ao nadar no oceano, movimenta grandes volumes de água por causa do seu tamanho.

Bandas de Bollinger – Um indicador técnico usado por traders para medir a volatilidade do mercado. Consiste em três linhas traçadas em níveis de desvio padrão acima e abaixo de uma linha central.

Bearish – Quando os investidores ou traders tem um sentimento de uma tendência de baixa, eles esperam que o preço diminua e recomendam a venda de moedas/tokens.

Bear Market – mercado do urso em tradução literal. Bear Market é um termo emprestado do mercado financeiro tradicional que significa que os preços dos ativos estão caindo e no qual os mercados apresentam sucessivas quedas, com o pessimismo tomando conta dos tomadores de decisão. Tem esse nome por se parecer com o ataque de um urso, normalmente de cima para baixo, ao usar suas garras e força para esmagar suas vítimas.

Bitcoin maximalista – Uma pessoa que defende o bitcoin contra todos os outros criptoativos.

Bloco Genesis: O primeiro bloco na Blockchain, geralmente codificado no sistema da moeda que é usado para inicializar sua rede.

Blockchain – é o nome dado ao sistema onde são feitas e registradas todas as transações . É um ambiente digital público com rede criptografada e, por isso, altamente seguro.

Block Reward – ver Recompensa de bloco

Bollinger Bands – ver Bandas de Bollinger

Borrow – Quando você utiliza plataformas como a AAVE, a sua participação pode acontecer de duas formas. Você pode colocar suas criptomoedas para alguém pegar emprestado ou pegar emprestado criptomoedas. Quando você pega criptomoedas emprestado você está fazendo “Borrow”. E pagará um rendimento para quem deixou essas criptomoedas para serem emprestadas.

BTC – é a abreviação do nome da criptomoeda Bitcoin.

BTD – é um acrônimo para “Buy the Dip” que, significa ‘comprar na queda’. Essa é uma estratégia de compra dos usuários do mercado cripto que esperam o valor de uma criptomoeda que está em alta diminuir um pouco antes de comprá-la. Depois , provavelmente, tentarão vendê-la com lucro.

Bull Market – “mercado do touro” em inglês. É o momento de euforia nos mercados no qual investidores e analistas estão otimistas com as perspectivas futuras das empresas e da economia como um todo. A consequência imediata desse movimento é o aumento generalizado do preço dos ativos e da melhora nas expectativas, o que retroalimenta essa tendência de alta.

Capitalização de mercado: O market cap é a capitalização de mercado, ou seja, é o valor de mercado de um ativo. Na prática, é o valor unitário do ativo multiplicado pela quantidade dele no mercado. Na Bolsa de Valores, por exemplo, o valor de mercado de uma empresa é o preço de uma ação dela multiplicado pelo número de ações que essa empresa tem. Com criptomoedas é a mesma coisa. O market cap é o valor unitário da cripto multiplicado pela quantidade dela no mercado. 

Carteira – carteira ou wallet (inglês) é onde um comprador guarda suas moedas digitais de forma segura. São softwares que permitem gerenciar saldo e todas as transações que o dono da carteira precisa executar.

Carteira fria – é o termo usado para se referir a versão da carteira de criptomoedas offline, ou seja, aquela em que os ativos digitais comprados ficam em uma plataforma não conectada à internet. O objetivo é proteger as moedas de acesso não autorizado, ataques de hackers e invasão.

Carteira quente – é o termo usado para as carteiras de criptoativos que estão online, conectadas a internet e prontas para serem movimentadas. É o oposto de cold wallet / carteira fria.

Casper – A atualização do protocolo proof-of-stake da Ethereum, projetada para substituir a proof-of-work e melhorar a escalabilidade da rede, ao mesmo tempo em que aumenta a segurança, tornando menos dispendioso para um invasor atacar a rede.

Centralizado – Um sistema de poder onde uma autoridade central tem controle sobre a execução das operações. Muitas vezes associado a um estilo ditatorial de governança e um único ponto de ataque.

Chaffing – A prática de enviar propositalmente sinais falsos entre nós em uma rede usando endereços IP falsos para que eles vejam apenas as informações que já foram vistas por outro nó ou conjunto de nós antes, impossibilitando o consenso para que novos dados sejam adicionados ao corrente; isso funciona contra 51% dos ataques em que os invasores tentam introduzir blocos inválidos na cadeia, pois outros mineradores não reconhecerão esses blocos porque não conseguem entender o que estão vendo devido ao chaffing.

Chave privada – é um código, com muitos números e letras. Com essa senha, você tem acesso aos ativos que comprou e pode movimentá-los.

Chave pública –. Você pode criar várias chaves públicas a partir de uma chave privada. Com essas chaves públicas, outras pessoas podem fazer transferências para a sua carteira que está na blockchain. É como se fosse o seu endereço na blockchain.

Coinless protocol – ver Protocolo sem moeda

Cold wallet – ver Carteira fria.

Composabilidade – É a capacidade de conectar vários DApps para melhorar o rendimento, a liquidez e a eficiência do capital.

Confirmação – São as transações que foram processadas/validadas e adicionadas ao seu livro-razão desde que começou a existir, seja por meio de mineração ou outros meios, incluindo os privados off-chain. As transações confirmadas não podem ser revertidas sem a cooperação de outras pessoas envolvidas na manutenção de registros no livro-razão compartilhado da rede (consulte o consenso). As criptomoedas precisam de pelo menos seis confirmações antes de serem consideradas finalizadas, mas na maioria das vezes, apenas uma, dependendo do conjunto de regras do protocolo, como o Bitcoin .

Contratos inteligentes – É um termo que está ganhando cada vez mais espaço no mundo das criptos. É uma tecnologia que permite a realização automática de acordos. Foi a rede Ethereum que permitiu a criação dessa tecnologia. Com os contratos inteligentes não é necessário nenhum órgão ou governo para fiscalizar se um contrato entre duas pessoas ou empresas foi cumprido. Isso porque, dentro da blockchain, ele é cumprido automaticamente, de acordo com as regras “escritas” nos códigos, que são irreversíveis.

Criptoeconomia – A combinação de criptografia, teoria da informação, ciência da computação e teoria dos jogos cria sistemas econômicos seguros que incentivam modelos de consenso de prova de trabalho por meio de mecanismos como controle descentralizado, imutabilidade e transações sem confiança.

Criptografia – O uso de protocolos criptográficos ou técnicas matemáticas para criptografar mensagens enviadas entre as partes que são descriptografadas usando uma chave para fins de segurança.

Crypto kitty -Um meme da internet que se tornou popular no final de 2017 e início de 2018, referindo-se a um jogo online onde os jogadores podiam criar gatos de desenhos animados com características especiais usando a criptomoeda baseada em Ethereum.

Crowdfunding – É uma espécie definanciamento coletivo, que consiste na captação de recursos pela internet por meio de diversas pessoas para projetos de seu interesse. Algo como essas “vaquinhas” online.

Crowdsale – O processo de venda de criptomoedas ou tokens por meio de crowdfunding, geralmente feito antes de um novo projeto baseado em blockchain lançar seu token/moeda no mercado para que os investidores possam participar de bônus e incentivos antecipados.

Cryptoart – Um produto que tem uma obra de arte embutida e chaves privadas para um endereço contendo uma moeda digital ou outro token. Normalmente, eles têm menos valor do que as criptomoedas tradicionais, pois não têm um preço definido pelos mercados, mas são considerados itens colecionáveis que podem ser comprados como presentes para outras pessoas.

Criptomoeda – Uma forma de ativo digital que usa criptografia como principal medida de segurança para controlar a criação de unidades adicionais e verificar transações em sua rede descentralizada.

DAO – Organização autônoma descentralizada uma empresa ou negócio administrado por contratos inteligentes e governado por sua comunidade detentora de tokens.

DApps – Aplicativos descentralizados são essencialmente programas de software criados e hospedados na tecnologia blockchain, fornecendo aos usuários várias funções por meio de ação ponto a ponto, em vez de depender de intermediários tradicionais, como governos ou bancos. Aplicativos descentralizados são frequentemente usados para executar operações financeiras descentralizadas.

Day trader – é uma pessoa que faz operações de compra e venda diariamente e de forma rápida para obter lucros (mesmo que menores), aproveitando as oscilações de cotação das criptomoedas.

Dead coin – Um projeto que foi lançado com a intenção de ser usado como moeda digital, mas falhou.

DeFI – do inglês “Descentralized Finance”, as Finanças Descentralizadas tem como objetivo oferecer os produtos financeiros tradicionais como empréstimos, seguros e investimentos, mas incorporando os conceitos de blockchain, descentralização e transparência. Busca oferecer serviços financeiros de maneira mais acessível, transparente e segura, sem a necessidade de intermediários como bancos ou instituições financeiras.

Derivativos – Um instrumento financeiro que deriva seu valor de um ativo subjacente. Geralmente são contratos negociados entre duas partes com base no preço de um determinado item, taxa ou índice em alguma data futura.

Descentralizado – quando algo não possui nenhum controle central, mas opera de forma independente por meio de redes ponto a ponto e algoritmos de consenso, as transações não podem ser revertidas uma vez confirmadas em blockchains que não possuem nenhuma autoridade central ou local de residência, pois são descentralizadas.

DEX – Troca descentralizada um sistema que permite a negociação ponto a ponto sem confiança de criptomoedas sem terceiros ou intermediários cobrando taxas ao longo do caminho.

Double-spend – Quando alguém tenta enviar uma transação, mas acaba enviando duas vezes porque não esperou a primeira ser confirmada na cadeia; isso geralmente é feito por pessoas mal-intencionadas e pode levar à perda de todos os seus fundos se você for vítima.

Dump – quando uma moeda despenca de preço. Oposto ao pump.

DYOR – do inglês “Faça sua própria pesquisa”. Todos os investidores criptográficos devem fazer sua própria pesquisa em um projeto antes de investir nele.

Eficiência do capital – Deixar suas criptomoedas paradas na sua carteira é pouco eficiente. Existem vários protocolos que melhoram a eficiência do seu capital, fazendo suas criptomoedas trabalharem para você.

Endereço da carteira: a chave pública de uma carteira de criptomoeda usada para receber fundos.

ERC-20 – Um padrão técnico usado para contratos inteligentes na blockchain Ethereum que garante que todos os tokens e transações cumpram certas regras.

Escalabilidade: A capacidade de um sistema, rede ou processo de lidar com uma quantidade crescente de trabalho, seja produtos vendidos online por uma loja de comércio eletrônico ou aumento do volume de transações em uma rede blockchain sem comprometer a segurança/integridade ou os requisitos de desempenho/velocidade em qualquer maneira de sua forma original quando foi criado pela primeira vez.

ETH – é a abreviação do nome da criptomoeda Ethereum, a segunda maior moeda digital apenas atrás do Bitcoin. Pioneira dos contratos inteligentes.

Ethereum Virtual Machine – Uma máquina virtual completa que ajuda a executar contratos inteligentes na blockchain da Ethereum, acompanhando seu estado e permitindo que sejam executados simultaneamente em toda a rede por meio de consenso. Ele também calcula os preços do gás antes que as transações sejam realizadas, para evitar que os usuários o enviem com loops infinitos ou códigos inúteis, o que tornaria incrivelmente difícil o uso por outras pessoas, pois cada etapa computacional requer uma taxa paga em Ethereum.

Etherscan – Uma ferramenta da web que permite explorar transações, carteiras e outros aspectos do blockchain da Ethereum. Ele também fornece vários gráficos para visualizar esses dados, bem como uma lista para quem deseja rastrear atividades específicas na rede.

Exchange – termo utilizado para as corretoras digitais de criptomoedas por meio das quais são feitas as operações de compra e venda de moedas digitais. São uma parte vital do ecossistema. Exemplos: Binance, Coinbase, Kraken, Huobi, KuCoin, Gate.io

EVM – ver Ethereum Virtual Machine.

Faucets – sãosites e plataformas que remuneram as pessoas com pequenas frações de criptomoedas por tarefas simples, como responder a pesquisas e assistir a vídeos de publicidade.

Fear and Greed index – ver Índice de medo e ganância.

Fiat – São as moedas tradicionais, as fiduciárias, como o real e o dólar, por exemplo. Esse termo também se refere a investimentos convencionais, como títulos públicos e ações. Ou seja, quando ouvir: “você pode converter sua criptomoeda em uma fiat”, isso quer dizer que você consegue trocar sua cripto por uma moeda ou investimento tradicional.

Flippening – O momento em que a capitalização de mercado de uma criptomoeda (ou o valor total de seus tokens em circulação) supera a de outra criptomoeda.

Fork – usado para se referir a uma rede que é derivada de outra. Por exemplo: a rede Ethereum Classic é derivada da blockchain Ethereum. Ou seja, a Ethereum Classic é uma fork. 

FOMO – acrônimo para “fear of missing out”, ou seja, é o medo de perder alguma coisa, ficar de fora. Medo de perder alguma possível vantagem.

Frase semente da carteira: Uma lista de palavras usadas para gerar chaves determinadas para carteiras, pode ser pensado como uma senha privada ou número PIN para seus fundos criptográficos. É de vital importância que você os mantenha seguros, pois se alguém tiver acesso, eles poderão retirar facilmente todos os seus tokens.

FUD – Acrônimo do dicionário cripto “Fear, Uncertainty and Doubt”, em tradução livre, “medo, incerteza e dúvida” que muitos compradores sentem em relação às transações no mercado de criptomoedas pela alta volatilidade dos ativos. Fazer afirmações negativas a respeito de algo.

FUDster: Uma pessoa que espalha FUD (medo, incerteza e dúvida) sobre uma moeda específica ou projeto blockchain, geralmente para benefício próprio.

Função hash – um algoritmo específico que mapeia dados de qualquer tamanho para uma saída de tamanho fixo, também chamada de função criptográfica, pois são frequentemente usadas para criptografia e outros propósitos de segurança em que não podem ser revertidos apenas por meio de computação. O hashing pega uma string ,arquivo ou documento inserido e gera a mesma coisa todas as vezes, desde que seu conteúdo original não tenha sido alterado, mesmo que apenas por uma letra ou caractere de espaço. Esse processo é irreversível.

Futuros: Um contrato para comprar ou vender um ativo em uma data posterior com o preço acordado hoje. Os investidores usam isso como uma proteção contra riscos e uma ferramenta para obter lucro.

Gas – Nome dado ao custo de transação de execução de um contrato inteligente, funciona no Ethereum e em outras plataformas semelhantes. É pago em unidades chamadas Gwei, que são um bilionésimo de Ether.

Genesis block – ver bloco genesis

Governança on-chain: Um sistema em tecnologia blockchain onde os detentores de tokens votam e tomam decisões sobre mudanças ou atualizações propostas para melhorar o desempenho da rede sem comprometer sua segurança.

GPU – Graphic Processing Unit é a unidade de processamento gráfico responsável por fazer a renderização digital em um sistema de computador. Por ter mais potência, velocidade e eficiência, é melhor que um CPU tradicional para fazer a mineração em algumas blockchains de PoW.

Gráficos – são ferramentas visuais que permitem observar a oscilação de preços de uma criptomoeda ao longo do tempo. Normalmente, o período que está sendo analisado pode ser customizado por quem analisa a informação. Existem em diversos formatos.

Gwei – é uma das unidades de medida da ETH. Trata-se da quantidade de Gas cobrada em Wei. Ela equivale a 100 milhões de Wei.

Halving – O processo pelo qual as recompensas de mineração de Bitcoin são reduzidas em 50% a cada quatro anos; isso é feito para criar escassez e controlar a oferta total (já que não mais do que 21 milhões de Bitcoins podem ser minerados). Em geral, os mineradores recebem a própria criptomoeda da blockchain onde estão minerando como recompensa.

Hard fork – Uma atualização de software que não é compatível com versões anteriores do mesmo protocolo de criptomoeda, resultando na criação de uma ramificação totalmente nova do bloco 0.

Hash – Os mineradores precisam encaixar um bloco no outro para formar uma corrente dentro da blockchain? Esse “encaixe” se chama hash. Na prática ele é um código com letras e números que representa as informações que estão no bloco.

Hash function – ver função hash.

Hardware wallet – também conhecida como armazenamento frio/carteira, é essencialmente um pendrive que pode ser usado para transações off-line e para manter suas chaves privadas seguras. É considerado mais seguro do que a maioria das outras formas de carteiras, pois são mais difíceis de acessar se você as perder. Existem diferentes tipos, incluindo papel e digital, mas cada um tem suas próprias vantagens e desvantagens.

HODL – entrou para o dicionário cripto por causa de um erro de digitação da palavra “hold” — que significa segurar, manter em inglês — por um usuário do fórum Bitcointalk, em 2013. No contexto do mercado de criptomoedas, significa manter/segurar seus ativos digitais para venda mesmo em caso de quedas .

Hold – mesmo que Hodl

Hot wallet – ver Carteira quente

ICO – é a oferta inicial de um token. Antes desse evento, são divulgadas informações importantes sobre o projeto e seus desenvolvedores para que a pessoa interessada possa tomar a melhor decisão. Equiparável ao IPO que é quando uma empresa lança ações na Bolsa. Semelhante a uma pré-venda de algum token.

IDO – Oferta inicial descentralizada, que é semelhante a um ICO, mas permite que os usuários interajam com o projeto antes de entrar no ar.

IEO – Oferta inicial de troca: é quando uma moeda é vendida pela primeira vez por meio de uma troca de moeda digital.

Índice de medo e ganância: Um indicador técnico que mede o sentimento do mercado com base nos preços de sete ativos diferentes.

Inflação – Uma condição econômica em que o nível geral de preços de bens e serviços está subindo e o poder de compra de uma moeda cai.

Input – Endereço de origem de uma transação.

Kilohashes – se refere à validação e mineração de criptomoedas e significa mil hashes por segundo (1.000 h/s).

KYC do inglês “Know Your Customer” , conheça seu cliente, que se refere ao processo de obtenção e verificação de informações de identificação pessoal de clientes para fins comerciais antes de permitir o acesso a serviços ou produtos. Usado normalmente na hora de abertura de cotas e cadastro em exchanges.

Lambo – gíria usada em referência a um Lamborghini costuma ser um indicador da rapidez com que alguém espera ficar rico, dadas as condições atuais do mercado. Também é frequentemente usado ironicamente para transmitir o oposto: que alguém perdeu muito dinheiro durante os períodos de baixa.

Lastro – conceito da área de economia que significa a associação da garantia de um ativo digital a outro com valor tangível como dinheiro, ouro, imóveis, etc.

Ledger – É como se fosse um livro onde todas as transações feitas em uma blockchain são registradas. É um documento que anota cada transação, mas ele não anota que tipo de informação ou documento foi enviado ou recebido. Essas informações não podem ser apagadas no livro e qualquer pessoa pode acessá-las. O ledger registra apenas os códigos que representam as pessoas que enviaram e receberam um ativo pela blockchain, e não a identificação dessas pessoas.

Lend – Quando você utiliza plataformas como a AAVE, a sua participação pode acontecer de duas formas. Você pode colocar suas criptomoedas para alguém pegar emprestado ou pegar emprestado criptomoedas. Quando você coloca suas criptomoedas para alguém pegar emprestado você está fazendo “Lend”. E receberá um rendimento de quem pegar essas criptomoedas emprestado.

Liquidez – É a quantidade de tokens (ou criptomoedas) que um par tem disponível nas corretoras para ser transacionada, trocada. Um dos problemas da liquidez baixa é que pode ser que você não consiga trocar a sua criptomoeda meme e tenha um grande prejuízo.

Limit order – Uma instrução que um investidor dá ao colocar uma ordem de compra ou venda no mercado; define o preço máximo que eles estão dispostos a pagar (para ordens de compra) ou o valor mínimo pelo qual concordam em vender (ordens de venda).

Mãos fracas – Gíria que se refere a indivíduos que se assustam facilmente com as flutuações do mercado e vendem quando os preços caem, causando ainda mais quedas no valor.

Market Cap – ver capitalização de mercado.

Market Order – ver Ordem de mercado.

Memecoin – Uma moeda digital que não tem nenhum valor inerente e é usada para fins de mídia social. São criptos que representam um meme ou brincadeiras que viralizam na internet. Costumam ser marginalizadas por investidores que questionam a sua tecnologia e utilidade.

Mercado em alta –  um mercado em que os preços estão subindo e os investidores esperam retornos ainda melhores.

Mercado volátil – Um mercado onde os preços estão flutuando rapidamente, por isso é mais difícil prever o que acontecerá a seguir.

Mineração – O processo de criação de novas unidades de criptomoeda por meio da resolução de problemas matemáticos complexos, que são então verificados e adicionados à rede blockchain; os mineradores geralmente recebem uma recompensa por seu trabalho na forma das moedas que extraem. Funciona como forma de validação de uma transação na rede blockchain.

Moeda Fiduciária – Uma moeda legal declarada pelo governo; esta pode ser respaldada por sua economia e tem uma instituição que a regula (banco central). Por exemplo, a Libra Esterlina (GBP) e o Dólar dos Estados Unidos (USD) são moedas fiduciárias.

NFT – do inglês “non fungible token”,significa token não fungível e pode ser uma obra de arte, uma imagem, uma foto, um item colecionável ou qualquer bem único e original com valor monetário. A proposta é entregar aos seus detentores algo exclusivo que, devido à sua singularidade, tem características de individualidade e escassez.

Nó – Um computador conectado que faz parte de uma rede, o Blockchain neste caso. Todos os nós são iguais e cada um pode ser usado para transmitir mensagens por todo o sistema.

Node – ver Nó.

Observação de baleias: gíria usada em referência à análise da atividade dos grandes investidores em busca de pistas de que eles estão prestes a bombear ou despejar moedas.

Ordem de mercado – Um tipo de ordem limitada que é colocada sem especificar o preço pelo qual deve ser executada. Ou seja, será pago ou recebido o valor de mercado.

Ouro digital – Diferentes criptomoedas às vezes são comparadas ao ouro real com base em seu armazenamento e valorização. Às vezes, o Bitcoin é chamado de ouro digital.

Output – o output é o endereço de destino da transação, o oposto de input.

Phishing – técnica criminosa para aplicação de golpes online. No mercado de criptomoedas, os criminosos enviam um e-mail informando que é preciso uma atualização de segurança na carteira. Porém, ao inserir a chave privada e senha pelo link enviado, os golpistas roubam o acesso e se apropriam dos fundos da conta.

Ponto a ponto: um sistema em que duas partes podem realizar transações financeiras entre si sem envolver terceiros, como um banco. O Blockchain é um exemplo disso, pois conecta nós em sua rede diretamente uns aos outros e permite que eles compartilhem dados/transações livremente entre si.

Pontos de entrada e saída: são os pontos nos quais um investidor decide comprar ou vender uma determinada moeda/token.

Pool – ou pool de mineração é um grupo que minera criptomoeda de forma conjunta. Como o processo exige energia e potência, as pessoas se unem para otimizar o processo e diminuir os custos. 

PoW – Proof of Work ou apenas PoW é a prova de que uma transação foi validada e legitimada no mercado. Cada operação tem um código que é enviado à rede blockchain e os mineradores concorrem para decodificá-la primeiro.

PoS – Proof of Stake,é o processo de bloquear uma quantidade de criptomoedas por um período de tempo especificado, a fim de contribuir para a segurança da rede e ganhar recompensas.As pessoas que fazem isso são conhecidas como “validadores” ou “stakers”.

PoA – Proof of Authority ou Prova de autoridade. Um mecanismo de consenso em que os validadores são obrigados a demonstrar a posse de uma certa quantia ou tipo de participação antes de serem permitidos nos nós da rede para verificação de transações.

PoB – Proof of Burning ou Prova de queima – Um tipo de algoritmo de consenso que exige que os usuários “queimem” ou troquem alguns tokens enviando-os para um endereço inutilizável, provando assim que são participantes reais e ativos na rede.

Protocolo sem moedas: uma rede descentralizada onde todos os mecanismos de incentivo são incorporados ao próprio protocolo e não como uma camada adicional sobre ele (como o Ethereum). O objetivo é criar sistemas totalmente autônomos sem necessidade de gerenciamento central.

Prova de conhecimento zero: Uma prova que fornece evidências da veracidade de uma declaração sem revelar nenhuma informação adicional além do que já é conhecido. Isso permite provar a posse de conhecimentos ou chaves secretas, mantendo-os ocultos.

Prova quântica: uma blockchain resistente a ataques provenientes de computadores quânticos. Os computadores quânticos ainda não são totalmente funcionais, mas chegaram a um estágio em que se acredita que possam ser implementados no futuro, o que tornaria os métodos de criptografia atuais como SHA-256 vulneráveis ​​contra eles por causa de sua capacidade de quebrar códigos criptográficos muito mais rápido que a computação tradicional.

Pump and dump – São dois movimentos diferentes. Pump é o aumento da cotação de uma criptomoeda repentinamente. Já, dump é o movimento contrário, ou seja, quando a cotação baixa e a moeda digital desvaloriza muito rápido. Fazer o pump e dump é considerado fraude.

Pump – Quando o preço de uma criptomoeda sobe muito, em um curto período de tempo. Oposto ao dump.

Ransomware: Uma forma de malware que infecta computadores e criptografa arquivos, mantendo-os como reféns até que o proprietário pague para ter acesso de volta.

Recompensa de bloco – Um tipo de incentivo monetário fornecido por criptomoedas sempre que um indivíduo extrai um bloco com sucesso. Moedas ou tokens não são criados do nada. Ainda assim, eles devem ter passado pela mineração primeiro antes de serem premiados como tal, uma vez que requer recursos computacionais e custos de eletricidade para minerá-los de forma eficaz.

Regulamentação: Regras criadas por um governo para impor a conformidade com leis e padrões para determinados negócios ou setores.

Rekt – expressão utilizada para falar de uma pessoa que perdeu todos ou quase todos os seus criptoativos por causa de uma oscilação repentina na cotação.

Retorno sobre o investimento – a porcentagem de retorno do investimento sobre um investimento inicial. Geralmente é usado para medir o desempenho de uma determinada criptomoeda ou estratégia de negociação, onde números mais altos indicam melhores resultados.

ROI (Return of Investment) – ver retorno sobre o investimento.

Rug pull – em inglês “puxada de tapete”. Ação que caracteriza um golpe em que um desenvolvedor divulga um novo projeto, um novo token, vende e depois some com as criptomoedas obtidas com a operação falsa, ao final costumam abandonar o projeto.

SAT – abreviatura de Satoshi

Satoshi – Nome do misterioso criador (ou criadores) do Bitcoin (desconhecido(s) até hoje), no meio cripto, o termo Satoshi ou SAT também representa a menor fração possível do Bitcoin que é 0,00000001 BTC (que equivale a 1 Satoshi).

Seed Phrase – ver Frase semente da carteira

Scalping: O processo de compra e venda de uma moeda/token várias vezes no mesmo dia em curtos períodos de tempo para lucrar com pequenas flutuações de preço durante esse período. Isso geralmente ocorre quando há baixo volume, mas muitas bolsas têm limites diários de quanto você pode negociar, então alguns traders tentarão tirar vantagem desses períodos fazendo negociações repetidas ao longo deles.

Scam – é uma cripto criada para dar golpes, normalmente fazendo promessas de altos lucros em curto tempo.

Sell ​​wall: Um grande pedido em uma bolsa que visa reduzir o preço de uma criptomoeda, desencorajando outras pessoas a comprá-la e, ao mesmo tempo, impedindo que aqueles que desejam vender o façam, a menos que obtenham um preço mais baixo.

Sharding: Um processo que envolve a divisão de uma rede blockchain em grupos menores de nós chamados shards, cada um responsável pelo processamento de transações em paralelo. Isso deve aliviar a pressão de outros componentes, como CPU ou GPU, para que mais poder computacional possa ser usado na resolução de quebra-cabeças criptográficos e na obtenção de consenso.

Shill – Shill ou Shilling é como é chamada uma pessoa que promove de forma maliciosa uma criptomoeda para inflar seu valor, atrair novos investidores e aumentar seus próprios lucros.

Shitcoin – nome dado às criptomoedas que possuem baixa reputação no mercado. Muitas vezes utilizado de forma sarcástica para se referir a moedas de menor capitalização.

Sidechain: Um blockchain separado, mas interoperável, que é executado em paralelo à cadeia principal e que permite que os ativos sejam transferidos entre eles. Normalmente, permite transações mais rápidas e com custos menores, pois não estão incluídos na rede mais extensa.

Smart contracts – ver contratos inteligentes.

Soft fork: Uma atualização para um protocolo blockchain onde apenas as transações anteriormente válidas são invalidadas.

Stablecoin – é uma criptomoeda que tem seu valor baseado em uma moeda convencional como o dólar, por exemplo, ou outro ativo de valor. O objetivo é que elas mantenham uma paridade 1:1 com um ativo da economia real, como moedas fiduciárias ou metais preciosos. A primeira stablecoin do mercado é a Tether (USDT). A ideia das stablecoins é dar mais estabilidade de preço.

Staking – Quando você trava moedas, está efetivamente bloqueando-as em uma carteira digital para fins de manutenção da rede. Você é recompensado com mais moedas/fichas quando sua carteira está apostando, mas isso também significa que você não pode negociar essas moedas enquanto elas estiverem bloqueadas.

Stop order – Instrução dada por um investidor ao colocar uma ordem de compra ou venda no mercado; ele define uma condição em que eles fecharão automaticamente sua posição se essa condição for atendida (quando o mercado atingir uma determinada taxa).

Ticker – nome dado aos símbolos de cada criptomoeda como, por exemplo, SOL (Solana) e Avax (Avalanche).

Tokenomics – O estudo de como diferentes variáveis dentro de uma economia impactam umas às outras e afetam o processo de tomada de decisão. É um ramo da economia que analisa como diferentes classes de ativos, que têm um valor monetário associado a eles, afetam a dinâmica dentro de uma economia.

To The Moon – Uma gíria para descrever um preço de criptomoeda subindo astronomicamente.

Trustless – Um termo usado para descrever um sistema que não requer confiança de nenhuma parte porque usa criptografia e mecanismos de consenso para segurança.

Token – São ativos que representam algum direito que pode ser usufruído no futuro. Ou seja, você compra hoje para ter alguma vantagem, algum acesso de produtos ou serviços no futuro. Como exemplo, times de futebol têm usado tokens para engajar a base de torcedores mais fiéis. Ao comprar um token, o torcedor pode ter descontos em ingressos dos jogos, acesso ao vestiário e outras vantagens. Na prática, o token representa no mundo digital um direito, que pode ser o direito a um ativo específico, serviço ou produto. 

TVL (Total Value Locked) – ver Valor total bloqueado.

Valor total bloqueado – O valor total de moedas bloqueadas em um masternode dividido pelo número de masternodes existentes naquele ponto. Como não há como saber quantos serão criados ou destruídos, a TVL fornece uma estimativa para esse valor e pode dar alguma indicação sobre quais projetos estão subavaliados e supervalorizados. Apesar de importante, não é um indicador perfeito.

Virtual Automated Market Makers (vAMMs) – Uma variante de contratos inteligentes programáveis ​​que são projetados para criar automaticamente seu próprio mercado para criptomoedas. Eles fazem isso colocando ordens limitadas para comprar ou vender tokens a preços específicos, fornecendo assim liquidez no mercado durante os momentos em que não há compradores/vendedores ativos.

Volatilidade – característica que marca a oscilação dos preços de uma criptomoeda ao longo do tempo no mercado cripto. Quanto maior a variação, mais volátil uma criptomoeda é considerada.

Weak Hands – ver mãos fracas

Web3 – É um novo tipo de serviço de internet construído a partir de blockchains. É a internet controlada pelos usuários e desenvolvedores que usam blockchain. Dentro dessa “nova web”, tudo é descentralizado e sem intermediários, como redes sociais, jogos e serviços.

Whale – ver baleia

Zk-SNARKs: Um tipo de criptografia de conhecimento zero que permite que alguém prove que sabe algo sem fornecer nenhuma informação adicional além do fato de que é verdade.